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30/7/2020 - Piracicaba - SP

Infosiga: nenhuma morte é registrada nas vias de Piracicaba em junho




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba

Nenhuma morte foi registrada nas vias sob jurisdição da Prefeitura de Piracicaba no mês de junho. Os dados são do Infosiga, sistema que reúne informações de acidentes e mortes no trânsito e é gerido pelo programa Respeito à Vida, do Estado de São Paulo. No mesmo mês de 2019 foram registradas 4 mortes. Os acidentes de trânsito sem vítimas fatais também tiveram queda no município. Em 2019 foram 182, enquanto que em 2020 eles somaram 123, diminuição de 32%.

No acumulado do semestre – janeiro a junho de 2020 – ocorreram 10 mortes no total nas vias que pertencem a Piracicaba, uma queda de 33,3% em relação ao primeiro semestre de 2019, quando foram registrados 15 óbitos.

Dessas 10 mortes em 2020, três foram de motociclistas, 3 pessoas estavam em automóveis, 1 era ciclista e 3 pedestres. Em 2019, morreram 7 motociclistas, 5 pessoas que estavam em automóveis, 1 que estava em um caminhão e 2 pedestres.

De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Jorge Akira, o que chama a atenção é a diminuição do número de vítimas de moto no primeiro semestre: de 7, em 2019, para 3 em 2020, diminuição de 57%. “Estudos de aplicativos, como o iFood, mostram que, desde o início da quarentena, o número de motociclistas triplicou nas vias. Mesmo assim, os óbitos caíram. Essa queda pode estar ligada ao fechamento de bares e restaurantes e, consequentemente, à diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas”, explica Akira.

“Os dados são positivos para Piracicaba, também, porque no início da quarentena, em abril, o tráfego de veículos nas ruas da cidade diminuiu em 55%. Hoje, a circulação é apenas 15% a 20% menor e, mesmo assim, tivemos essa queda no número de óbitos”, avalia.

AÇÕES – As constantes ações e obras para a melhoria da qualidade do trânsito na cidade também são destacadas pelo secretário Jorge Akira. Entre elas estão a implantação de corredores preferenciais de ônibus, via financiamento conseguido junto ao Ministério das Cidades (Mobilidade Médias Cidades), e o convênio com o Detran para melhorias viárias, com recursos de multas.

A Prefeitura também promove campanhas de conscientização no trânsito, em parceria com o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Movimento Maio Amarelo e campanhas municipais, com a participação da Acipi, Aguassanta DI, Cerest, Comob, Conespi, Corpo de Bombeiros, Corporação Águia, Sest-Senat, Simesp e SincorSP.

Outros importantes parceiros da Prefeitura para reduzir mortes e acidentes de trânsito são a Polícia Militar e a Guarda Civil, que auxiliam na fiscalização.

ESTADO – De acordo com o Governo do Estado, a diminuição dos índices de acidentes em todo o Estado no primeiro semestre está ligado à quarentena. De janeiro a junho foram registrados 2.321 óbitos no Estado, redução de 11% na comparação com o mesmo período de 2019. É o menor número de mortes em um semestre desde o início da série histórica, em 2015. Acidentes com vítimas, que incluem também ocorrências não fatais, recuaram 16%. Durante a quarentena, óbitos de idosos no trânsito caíram 47%.

O mês de junho também registrou queda acentuada nas fatalidades. Foram registradas 346 ocorrências em todo o Estado, redução de 31% na comparação com o ano passado (501 óbitos). Acidentes reduziram 21%, passando de 15.890 ocorrências em 2019 para 12.569 neste ano.

Os acidentes fatais envolvendo ocupantes de automóvel e pedestres tiveram as maiores reduções no semestre. Foram 526 óbitos envolvendo automóveis contra 637 no ano passado, queda de 17,4%. Entre os pedestres, a redução foi de 16,8%, com 564 vítimas neste ano contra 678 em 2019. Já os motociclistas seguem liderando as estatísticas do Infosiga SP, apesar da redução neste ano. Ao todo, foram 891 mortes contra 916 no primeiro semestre de 2019 (-2,7%). Entre os ciclistas, foram 6 mortes a mais (204 casos neste ano contra 198, aumento de 3%).

O grupo mais beneficiado com a quarentena foram os idosos. Fatalidades envolvendo pessoas com mais de 60 anos reduziram 21% no semestre e 47% após o isolamento social. A redução nesse grupo impactou o número geral de pedestres, pois, historicamente, uma em cada três vítimas de atropelamentos é idosa.



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