11/12/2018 - Piracicaba - SP

Patrulha Maria da Penha realizou 11 prisões em flagrante em 2018

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Piracicaba

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Guarda Civil, divulgou o balanço da Patrulha Maria da Penha entre janeiro e novembro de 2018. Nesse período, foram atendidas 317 medidas protetivas, realizadas 8.169 rondas e feitas 11 prisões em flagrante de agressores que descumpriram as medidas. Implantado em abril de 2017, o serviço de proteção às mulheres vítimas de violência já recebeu 592 medidas, realizou 14.089 rondas e 14 flagrantes.

 

Viatura da Patrulha Maria da Penha: equipe é composta por 1 coordenadora e 8 guardas civis, sendo 4 mulheres e 4 homens

Segundo a Lei Maria da Penha, é considerada violência qualquer ação ou omissão contra a mulher que lhe cause morte, lesão, sofrimento fisico, sexual ou psicológico e dano patrimonial. É aplicada a toda mulher, independentemente, de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nivel educacional, idade e religião.
Em Piracicaba, o serviço é de responsabilidade da Guarda Civil, que conta com equipe composta de 1 coordenadora e 8 guardas civis, sendo 4 mulheres e 4 homens, que monitoram 24 horas, fiscalizando se a ordem judicial que determina que o agressor não pode se aproximar da vítima, respeitando os limites e a proibição de manter qualquer contato com a ofendida está sendo cumrpida. O descumprimento poderá decretar a prisão do agressor.

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Uma das peças da campanha da Patrulha Maria da Penha para as redes sociais: alcance maior

A atuação da Patrulha também consiste em entrevistas com essas mulheres com a finalidade de encaminhá-las a serviços de apoio, como o Centro de Referência e Saúde da Mulher Vítima de Violência, a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e informando o Poder Judiciário no caso de o agressor descumprir a medida protetiva. Nesses locais, a vítima poderá contar com uma equipe multidisciplinar de profissionais de psicologia, assistência social e advocacia para oferecer suporte no sentido de auxiliá-la a sair do ciclo de violência em que está inserida.

“Nossa equipe também tem atuado para esclarecer o projeto, com participaçôes em palestras e planfletos informativos distribuídos em repartições públicas e postos da Guarda Civil. A divulgação é para esclarecer a importância de registrar o boletim de ocorrência quando estiver sofrendo agressão ou tenha sofrido, pois a medida protetiva se dá após o registro do boletim de ocorrência”, explica a comandante da GC, Lucineide Maciel.

CAMPANHA REFORÇA SERVIÇO - A Patrulha Maria da Penha, serviço de proteção, prevenção, monitoramento e acompanhamento das mulheres vítimas de violência doméstica, completou 1 ano e meio desde sua implantação em Piracicaba. Para que mais mulheres conheçam esse importante serviço, a Prefeitura iniciou uma campanha publicitária em jornais, rádios e mídias sociais, como Facebook e Instagram.

Campanha traz frases que incentivam as mulheres a denunciarem violência sofridda

A campanha é composta por peças com frases que levam à reflexão sobre sinais que apontam que uma mulher pode ser vítima de violência mesmo que não perceba. Uma dessas frases é “Nada que te faça sofrer é prova de amor”, que vem acompanhada de um texto sobre a violência psicológica. Outras, incentivam a mulher a denunciar seu agressor, como “Seja maior do que seu medo” ou a “A força de uma é a força de todas”. As peças sempre são acompanhadas pelo número de telefone 153, para o qual é possível fazer a denúncia 24 horas.

Um folheto também foi produzido. Ele traz tópicos que mostram os diversos tipos de violência, além da física, e suas descrições. O objetivo é informar, por exemplo, que humilhar, xingar e diminuir a autoestima constam como tipos de violência emocional. Ou que vazar fotos íntimas nas redes sociais, como forma de vingança, é considerada violência moral. Adesivos, com o número de telefone 153, também serão distribuídos para toda a população.