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18/8/2014 - Piracicaba - SP

Pedro Cruz incentiva produção artística e abre mostra Joias da Terra




da assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores de Piracicaba

Mostra teve organização conjunta com o Centro Cultural Martha Watts, que abriga adornos em cerâmica do grupo Terra4 com visitas gratuitas até 29 de agosto.

A proximidade do mandato parlamentar com diversos segmentos da sociedade tem sido defendida pelo vereador Pedro Cruz (PSDB). Prova disso é a parceria do seu gabinete com o Centro Cultural Martha Watts na organização da exposição Joias da Terra, do grupo Terra4,  aberta na noite desta sexta-feira (15). Com adornos femininos em cerâmica das artistas Ana Maria Paladino, Lucia Portella e Rafaella Bento, a mostra segue em cartaz até 29 de agosto. As visitas são de segunda-feira a sexta-feira, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

A proximidade de Pedro Cruz com Lucia Portella é um praticamente um capitulo à parte. O pai do vereador, Antonio Cruz, já falecido, era amigo de Lúcio Portella, pai de Lúcia, um dos primeiros gerentes da agência do Banco do Brasil em Piracicaba, que foi homenageado em novembro do ano passado na Câmara. Além disso, a chefe de gabinete do vereador, Darcy Libardi, atuou como diretora da Pinacoteca Municipal Miguel Dutra antes de integrar sua equipe de trabalho e possuía contato também com as artistas Rafaela e Ana Maria, além da própria Lúcia.

Ao fazer a abertura nesta sexta-feira, o vereador destacou sua preocupação com a preservação da cultura e disse que a intenção é a de divulgar as várias manifestações artísticas da cidade ao público local e da região. “O nosso gabinete trabalha para divulgar e incentivar os artistas. A pintura, a música e as artes plásticas estão entre as nossas áreas de atuação, mas é a primeira vez que nos envolvemos de forma mais intensa com a cerâmica. Queremos enaltecer essa arte tão nobre”, disse Cruz, que agradeceu a presença da secretária da Ação Cultural, Rosângela Camolese, e da diretora da Casa do Povoador, Margarete Zenero.

O vereador citou uma recente iniciativa de seu mandato, apreciada na reunião ordinária da quinta-feira (14), a partir da votação ao decreto legislativo 71/2013. Trata-se da Semana Municipal Victório Ângelo Cobra, que acontecerá sempre na segunda semana de agosto para reverenciar a história do cantor, violeiro e pandeirista piracicabano conhecido como Cobrinha (1908-1995), pioneiro no gênero seresteiro.

A EXPOSIÇÃO – Num primeiro momento, o público leigo há de estranhar o fato de o grupo Terra4 ser composto por três integrantes. É que o nome faz referência aos elementos presentes na natureza (terra, água, fogo e ar), essenciais para a composição da argila, a matéria-prima da cerâmica, um recurso mineral.

Ao percorrer a exposição fica nítida a pluralidade de cada artista. A exemplo do que ocorre com os colares de ouro, os adornos são trabalhados individualmente, contrapondo-se à ideia de bijuterias. O processo para cada peça de arte vai além da criação, sendo primordial a ação da natureza – no caso os quatro elementos que inspiraram e inspiram o grupo.

Embora tenham promovido outras exposições de cerâmica, esta é a primeira vez que as artistas pensaram numa coleção exclusiva, que expressasse a produção individual e em grupo, a partir de pesquisas contemporâneas e da concepção que a joia é um objeto de desejo.

A preocupação do grupo Terra4 é também demonstrar as diversas possibilidades para o uso da cerâmica, muitas vezes conhecida apenas pelo caráter utilitário. Lúcia, por exemplo, deixou as peças sem fechos nas pontas de forma proposital. Assim, ao adquirir a peça, a pessoa estará à vontade para também criar e pensar no uso da peça conforme estiver inspirada. O pensamento da artista parte do prinicípio de que a natureza está em constante mutação, assim como os seres humanos. Seus adornos em tons neutros e suaves remetem às mulheres africanas.

Ao se definir como apaixonada pela cerâmica, Ana Paladino lembra de sua opção por mesclar a argila com pedras. Para a artista, os dois elementos -  orgânicos e vivos - possuem propriedades terapeuticas que possibilitam o equilíbrio dos campos energéticos.

Nas peças de Rafaella é perceptível o colorido se contrapondo com os tons terra, típicos das peças em cerâmica. Além de utilizar-se do verde, do vermelho, do laranja, do azul e do rosa, a mais jovem artista do trio também dialoga com as rendas brasileiras e com as flores.



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